O estresse é um fenômeno que tem influência direta
sobre cada individuo, tanto na sua vida pessoal como na profissional, afetando
de maneira psicológica e física.
O estresse ocupacional é
definido como a soma de respostas físicas e mentais, ou ainda, reações
fisiológicas que, quando intensificadas, transformam-se em reações emocionais
negativas (OMS, 2007)
A
síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um
distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico
americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10
(Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde).
O termo burnout significa que o desgaste emocional danifica
os aspectos físicos e emocionais da pessoa, pois, traduzindo do inglês, burn quer dizer queima e out exterior. Embora já se venha falando sobre o
assunto há décadas, no Brasil as discussões em torno da síndrome tornaram-se
mais fortes nos últimos anos.
Profissionais
das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos,
agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam
dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
A
principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos
provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas
desgastantes.
O sintoma
típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e
emocional, agressividade,
isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de
concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa
autoestima.
Dor de
cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores
musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são
manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.
O tratamento inclui terapia e medicamentos, como
antidepressivos. Entretanto, se faz necessária também uma mudança no estilo de
vida. A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem entrar
para a rotina, pois ajudam a controlar os sintomas. É importante que o médico
observe se é o ambiente profissional a causa do estresse ou se são as atitudes
da própria pessoa que geram a crise.
A qualidade
de vida é uma das armas para prevenir a Síndrome de Burnout. E isso inclui
cuidar da saúde, dormir e alimentar-se bem, praticar exercícios e manter uma
vida social bem ativa.
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