Mestres

quinta-feira, 20 de março de 2014

SÍNDROME DE BURNOUT



 O estresse é um fenômeno que tem influência direta sobre cada individuo, tanto na sua vida pessoal como na profissional, afetando de maneira psicológica e física.

 O estresse ocupacional é definido como a soma de respostas físicas e mentais, ou ainda, reações fisiológicas que, quando intensificadas, transformam-se em reações emocionais negativas (OMS, 2007)

A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

O termo burnout significa que o desgaste emocional danifica os aspectos físicos e emocionais da pessoa, pois, traduzindo do inglês, burn quer dizer queima e  out exterior. Embora já se venha falando sobre o assunto há décadas, no Brasil as discussões em torno da síndrome tornaram-se mais fortes nos últimos anos.

Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

A principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.

O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional,  agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima.

Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises  de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.

O tratamento inclui terapia e medicamentos, como antidepressivos. Entretanto, se faz necessária também uma mudança no estilo de vida. A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem entrar para a rotina, pois ajudam a controlar os sintomas. É importante que o médico observe se é o ambiente profissional a causa do estresse ou se são as atitudes da própria pessoa que geram a crise.

A qualidade de vida é uma das armas para prevenir a Síndrome de Burnout. E isso inclui cuidar da saúde, dormir e alimentar-se bem, praticar exercícios e manter uma vida social bem ativa.


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