Mestres

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Autismo/Esquizofrenia - Cristal/Índigo

Transcrevo aqui artigo postado no Portal dos Anjos e das Estrelas de Avalon, com uma visão espiritualista da Esquizofrenia e do Autismo, relacionando-os a possibilidade de serem crianças índigo e/ou cristal.
http://portaldosanjos.ning.com




Agradecemos a Matías de Stefano, Argentina, por este interessante artigo.
Para mais informação sobre Matías e o Plano na Terra ver sua página Web, www.ghan.com.ar
Para ser conciso, vou tomar cada um dos temas como pontos diferentes a tratar.


Não prestam atenção na aula
Na sociedade estes dois ramos de alteração da personalidade, são catalogados como Enfermidades ou Males sociais inclusive, desde um primeiro nível, quando começam a chamar-se: Síndrome de Déficit Atencional, o diagnóstico da moda por parte de muitos profissionais. Esta síndrome hoje está na boca inclusive, até dos menores, que o tem como algo normal, já que muitos professores ou psicopedagogos, ao não entender a verdadeira realidade destas crianças e jovens, dão o diagnóstico que mais se assemelha ao que estas crianças representam: “Não prestam atenção na aula, não constantes, não trazem os deveres, falam com os amigos no lugar de escutar a professora, se distraem com o primeiro mosquito que passa ao lado, não gostam de estudar e incomodam muito na sala de aula e as vezes incomodam aos que realmente estão prestando atenção...” o que no parecer, estes professores não sabem é que hoje em dia, qualquer criança que preste atenção na aula, é que está realmente enfermo.


Estão todos doentes?
Se começamos a catalogar as crianças com ADD, ou como lhe digam agora, teríamos como resultado depois de um estudo que, de cada 10 crianças em idade escolar, 9 tem ADD. Pior ainda, dessas 9 crianças, 5 delas pode ser que tenham problemas de adaptação ao meio, dos quais uma dessas 5 tenha problemas de hiperatividade acelerada até ao ponto de ter delírios psicóticos, quer dizer, esquizóides. Assim que, se fizermos uma média para a Argentina de 10 milhões de jovens, a metade deles, quer dizer, 5 milhões, tem problemas de adaptação ao entorno social e podem, desde já, serem catalogados como ADD com tendências Autistas e Esquizóides.


Onde está o problema?
Alarmante? Eu acredito que ainda há muito mais... O problema está nos profissionais que vê o problema na criança, não no sistema. Dizem: com algumas pílulas isso se resolve”. O problema ainda maior, é que muitos nem sequer tem acesso a estes tratamentos médicos, e pior ainda: destes 5 milhões de crianças e jovens em idade escolar, 20 crianças em toda Argentina devem estar sendo realmente tratadas como merecem, quer dizer: controlando o que realmente acontece.
Entremos em detalhe:


Esquizofrenia
Esta nasce como um Déficit Atencional, devido a que o cérebro capta mais de uma realidade e se vê capaz de analisá-las, até o momento que a analise das mesmas sobrepasssa a capacidade da pessoa. Neste caso, a mente sofre uma alteração de consciência que produz o que se conhece como “delírios persecutórios”, já que os primeiros planos captados são densos, escuros, e produzem confusão e temores.


O outro passo é a sobrecarga de informação, que torna a pessoa muito paranóica, em torno de conspirações, sentindo que já não é dono nem de sua própria mente, já que muitos podem lê-la. O conhecimento sobre a existência de outra realidade por uma razão “x” que não é entendida, pois ninguém pode explicá-lo a partir do plano sócio-educativo, leva a desesperação que pode transformar-se em agressividade e paranóia persecutória, inclusive, por desesperação, levar ao suicídio ou o assassinato. Converte-se em enfermidade no momento em que o cérebro não consegue processar e os neurônios falham, se alteram e começam a criar novas imagens que tentam interpretar o percebido.


Esta tendência é muito natural nas crianças e jovens Índigo, já que sua alteração pelo mundo pode acabar na alteração de seu próprio mundo.


A maneira de ajudá-los é variada, e sempre é possível sair da esquizofrenia, pelo menos antes de completar os 21 anos. A chave para consegui-lo é: AJUDÁ-LOS A ORGANIZAR E COMANDAR SEU PROPRIO MUNDO APLICANDO-O AO “REAL”.
AUTISMO
Esta inclinação é muito provável que aconteça nas crianças e jovens Cristal, já que se sentem muito mais afetados pelo mundo exterior agressivo que os Índigo, e muitas vezes frustrados por não ser compreendido em sua maneira de irradiar amor. Por isso se tornam introvertidos, cobrem o rosto ou se mantem em silêncio, como que se ocultando da multidão.


A agressividade social faz com que muitas das novas crianças encarnando, se sintam assim, e que se retraiam a seu interior escapando dos males externos. O autismo, não é uma enfermidade nem uma tendência amorfa da consciência humana, uma desvirtuação da consciência social, mas que se gera devido aos medos que infunde a consciência social. O temor ao externo, ao não conhecido, a isso que viemos mudar e parece impossível, faz que com que eles se voltem para dentro dizendo: “Não quero saber mais disto, me arrependo de haver nascido e não quero ter nada que ver com estes primatas!”.


Esta determinação pode ser vista como se estas crianças fossem covardes, porem não são: imagine-se mudando para outro país totalmente diferente, em que não falam sua língua, nem trabalham, nem vivem como em seu país de origem, e que sua mudança foi necessária porque tinham que ajudar a essas pessoas a trabalhar de outra maneira e amorosamente, já não mais tecnologicamente. É claro, vão expulsá-lo do país, e é claro eles não podem comunicar-se com sua linguagem, é um impedimento muito grande, e é por esta razão que muitos decidem voltar a seus países de origem. Porem, no nosso caso, isso significaria morrer, ou suicidar-se, e sendo esta uma saída muito nefasta e escura, preferem interiorizar-se, é melhor.
Esta desconexão não deve ser tratada como uma enfermidade, mas simplesmente como uma adaptação.


Como ajudá-los?
Mostrando-lhes como utilizar positivamente tudo o que tenham em seu mundo interior para aplicá-lo ao mundo exterior. Trabalhar muito em espaços abertos, porem com contenção, permitindo-lhes ter contato com animais e plantas, para que com isso descubram o mundo tocando. Falem-lhes sobre os problemas adultos e de como podemos solucioná-los, perguntando a eles como é que os solucionariam.
Há muitas formas de ajuda, porem depende muito mais de cada pessoa e da intuição daqueles que o rodeiam, e sobretudo, depende do bem estar dos pais e das pessoas que tem contato direto com ele/ela.


Tomemos consciência então, de que estes dois, não são enfermidades nem males sociais, são simplesmente dissociações de uma mesma realidade que ainda não consegue ser interpretada, e que somente deve ser
organizada para o melhor fluir de nossas vidas.


Artigo publicado no boletim #95 da Pedagooogia3000
Contacto de Matías de Stefano: Email: ghan@ghan.com.ar, info@ghan.com.ar


Sugestões de como disciplinar estas crianças por:

Zeno Manickan

O ato de disciplinar é necessário e deverá ser amoroso, não deve oferecer castigos. O Índigo não aceita castigos, por ser uma atitude desrespeitosa para a importância de ser real, gerando-lhe temor, processo de ira e mais conflitos, tornando-lhe mais rebelde e detestável.


A disciplina amorosa e compartilhada de forma lógica e realista, devendo seus atos ser de sua absoluta responsabilidade, oferecendo-lhes meios para resolver os problemas criados, respeitando sua dignidade. O Índigo tem que saber como exercer o controle de sua vida e a estar apto para tomar decisões e resolver seus próprios problemas. Enfim, seus pais, sua família e seus professores têm que atuar com integridade e firmeza diante deles.


Permitam-lhes assumir suas próprias responsabilidades, por mais dolorosas que sejam a fim de poder exercitar sua real grandeza.


O consultor norte americano, Dr. Robert Gerard, Ph. D nos dá uma pequena lista para o exercício da disciplina amorosa:
- Mantenha a criança informada e envolvida nos assuntos.
- Dê a ela explicações para prevenir mal entendidos.
- Não reaja nunca diante de seu filho.


- Evite dar ordens.
- Mantenha sempre sua palavra.
- Enfrente cada situação, no momento que acontece.
- Não lhe bata ou lhe dirija palavras ofensivas e desrespeitosas.
- Permita que suas emoções demonstrem amor.
- se houver necessidade de repreensão, faça-o com sabedoria, dê um tempo, falando sobre a situação antes e depois da reprimenda.


- Aproxime-se sempre depois de uma reprimenda, não permita que aflore nenhum sentimento de raiva ou ressentimento.
Agindo assim, seu filho o respeitará, por sua sabedoria e prudência, permitindo que a sua energia Índigo flua, amorosamente, entre vocês. Um Índigo sempre agradece se quando passado o momento da reprimenda houver um contato amoroso disciplinar. O seu sentido de responsabilidade e sua inerente sabedoria reconhecem o acerto da situação.


Uma observação muito importante: os pais descuidados pretendem que seus filhos Índigo assumam esse papel. Não permitam essa situação. O filho é filho e o pai deverá ser pai, sempre. Caso isto ocorra, a criança será significativamente prejudicada, em sua relação, deixando de viver sua própria experiência, ou seja, a missão para a qual está destinado, neste plano de vida.


Uma sábia e sensível conselheira espiritual, deu o seguinte recado ao Dr. Robert Gerard: “Robert, sua filha não necessita de pais. O que ela precisa é de um guia, de amor e disciplina. Ela conhece seu propósito e sua missão. Seja seu guia”.
O aconselhado assegura que esta amorosa advertência tem lhe ajudado muito na sua condição de pai de uma filha Índigo
Fonte: Consciência Índigo: Futuro Presente
Extraído do original em espanhol.
Tradução para o português: sandraferris@globo.com

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Ecologia da Mente

A Ecologia da Mente


Meios Para Encontrar a Harmonia Interior


Carlos CardosoAveline

O equilíbrio ecológico é apenas a fraternidade, a harmonia, e a relação de causa-e-efeito unindo as diferentes formas de vida nos vários reinos da natureza. Mas sou humano, tenho muito por aprender, e é correto que me pergunte: 

“Será possível viver de fato a fraternidade no dia-a-dia da sociedade que me rodeia hoje? Como posso  viver uma ecologia interior, harmonizando-me com a vida humana em geral, aqui e agora, por meu próprio mérito e esforço e  sem impor condições prévias aos outros?

Algumas idéias básicas podem ser úteis na tentativa de viver a ecologia da mente e de ser igualmente fraterno para com todos.

1 ) Em primeiro lugar o erro alheio não deve fazer com que eu me sinta autorizado, nem remotamente, a errar da minha parte. Perceber um erro não justifica outro.A verdadeira auto-estima não surge da comparação em que se atribui desvantagem aos outros. A satisfação com o erro alheio é muitas vezes uma fuga de nossas próprias frustrações, e deve ser vencida pela observação atenta do mecanismo da inveja e da competição.

 2 ) O erro alheio não deve causar excessiva indignação. Pode-se combater o erro alheio, especialmente quando ele tem conseqüências negativas sobre os inocentes. Mas a indignação excessiva nos cega e tira a serenidade.  É preciso combater o erro, não a pessoa que errou. E a indignação exagerada diante do erro pode ser um disfarce da inveja. Perde-se muita energia com indignação emocional diante dos erros alheios.  Em alguns casos, estes erros são inclusive imaginários, no todo ou em parte.  O excesso de indignação é uma energia que seria melhor empregada no nosso próprio auto-aperfeiçoamento. Esta última tarefa é algo que ninguém pode fazer por nós.

3 ) Saber ouvir a crítica aos nossos  próprios erros. Ouvir os outros, em geral, já é difícil. Ouvir uma crítica  a nós é mais difícil ainda. Inconscientemente, gostamos de supor que somos infalíveis. É preciso ouvir de fato as críticas dirigidas a nós. São verdadeiras?  Então é  preciso coragem para mudar. São falsas? Depois de um exame honesto, neste caso, devemos deixar que a crítica injusta entre por um ouvido e saia pelo outro.

4 ) Não devo enxergar erros alheios onde eles não existem.Muitos erros alheios são miragem e alucinação. É cômodo transferir para fora pontos fracos nossos, ou exagerar  as falhas dos outros para poder chegar à conclusão de que somos perfeitos, e apenas o mundo é que – injustamente – não nos compreende.

5 ) Devo fazer o bem. Não basta manter-me livre tanto do mal quanto do sentimento de raiva contra o mal. É preciso também fazer coisas boas, duráveis, equilibradas. E isto não só no aspecto pessoal, como também na dimensão familiar, social e política. Porque não há muros dividindo um setor e outro da nossa vida. Não é a crítica que elimina o mal, mas a prática firme e paciente do bem, por parte de quem procura ter o máximo de discernimento diante da vida.

6 ) Devo tornar acessível aos outros a prática do equilíbrio e da harmonia. Em casa, no trabalho, na convivência com pessoas e animais, devo colocar ao alcance de todos alguns mecanismos simples, pelos quais a fraternidade humana possa manifestar-se. Isto será eficaz na medida da simplicidade pessoal com que for feito. Deve ser algo natural. Se não estiver ocorrendo, todo o processo precisa ser repensado, porque está faltando algo importante.

7 ) Ter uma meta e um programa definidos para minha vida. A vida de uma pessoa é algo demasiado importante para perder-se em meio aos problemas e ilusões diárias, lembranças de ontem e esperanças para a semana que vem. Quais são os meus objetivos existenciais? De que forma  pretendo fazer da minha vida algo realmente significativo e útil? O que desejo aprender – e realizar – até os 90 anos de idade? São perguntas importantes. E não é por casualidade que, quando enfrentadas, acabam conduzindo aos outros seis pontos abordados anteriormente. O sétimo ponto é, de certa forma, o primeiro.

Assim, a ecologia da mente está presente em nossos relacionamentos e vida diária, em nossos pensamentos e emoções. Antes de olharmos o ecossistema externo, é bom olharmos para o nosso conteúdo interior. Estaremos sendo ecologicamente corretos nos campos das relações humanas?

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O texto acima corresponde ao capítulo quatro da obra “Apontando Para o Futuro”, Carlos Cardoso Aveline, Ed. PrajnaParamita, Porto Alegre, 1996.

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