Mestres

domingo, 20 de junho de 2010

Gestalt-terapia



A Gestalt-terapia tem como pressupostos filosóficos o humanismo, o existencialismo e a fenomenologia. Para o humanismo o mundo só tem sentido se caminhar com o homem. A relação homem-mundo é uma relação dialética onde cada um se faz a partir do outro. Para o existencialismo o homem nada mais é do que aquilo que faz a si mesmo. A verdadeira consciência é a consciência da existência. A existência implica, então, em responsabilidade e este reconhecimento leva o homem à angústia e à certeza da sua solidão, porque só o homem pode se fazer. A fenomenologia preocupa-se com aquilo que aparece, que se revela por si mesmo, na sua luz.
A Gestal-terapia vê o homem como um todo. Como um ser global, centro dos acontecimentos, capaz de assumir a responsabilidade por si mesmo e de viver plenamente em busca de sua integração. Procura penetrar na própria vivência  da pessoa, captar seu modo de existir, o seu “ser-no-mundo”, sua maneira de vivenciar espaço e tempo.
Em seus fundamentos teóricos temos a noção de contato, isto é, o reconhecimento do outro, o lidar com o outro, com o novo, com o estranho, com o não eu. Todo contato é um processo dinâmico e criativo, um ajustamento criativo do organismo ao meio. Este ajustamento criativo – awareness – é um processo que lembra em sua estrutura, o processo criador do artista, quando há uma aproximação, uma imersão – ação – e depois um afastamento, repouso. É então,uma dinâmica que envolve momentos de atividade e passividade, quando procura-se articular as sensações externas do meio e as pulsões criadoras internas.
Esta polaridade mundo interno/mundo externo, inerente à personalidade de qualquer pessoa, deve ser integrada, reconciliada, deixando de funcionar como forças oponentes para que se possa viver de modo dinâmico e sadio. A tomada de consciência, a experiência subjetiva individual, em gestalt insight , não acontece simplesmente do ponto de vista intelectual ou apenas emocional, mas envolve uma consciência concebida sem fracionamento, global, do modo de relacionamento do indivíduo com o mundo.
Para Perls, a neurose está vinculada ao acúmulo de gestalts inacabadas, de necessidades não satisfeitas ou cuja satisfação foi prematuramente interrompida, ou seja, de repetidas dificuldades de ajustamento entre o organismo e o meio. O self então, seria o processo permanente de adaptação criadora do homem ao seu meio interior e exterior. Seria o modo de expressão individual em contato com o meio, nosso ser-no-mundo, variável conforme as situações. O self teria como funções o id, o eu e a personalidade. O id são as pulsões internas, as necessidades vitais, a tradução corporal que age quase à nossa revelia. O eu seria a função ativa, de escolha ou rejeição deliberada, a nossa própria responsabilidade para limitar ou aumentar o contato e manipular nosso meio a partir de uma tomada de consciência de nossas necessidades e nossos desejos. A função  personalidade seria a auto-imagem, a representação que o sujeito faz de si mesmo. A neurose adviria, então, da perda da função ego ou personalidade e a psicose de uma perturbação da função id, quando não haveria ajustamento criador do organismo ao meio. Toda psicopatologia para Perls, para a Gestalt-terapia, seria uma consequência da interrupção no processo de ajustamento criador.

Eleonora Fonseca Vieira, 1997

A  Gestalt-terapia surge no início da década de 50, a partir das reflexões de Friederich Perls, um psicanalista nascido em Berlim em 1893, que emigrou durante a década de 40 para a África do Sul e posteriormente para os Estados Unidos da América, onde juntamente com um grupo de intelectuais norte-americanos desenvolveu esta nova abordagem.


" Sem um centro, há desespero
de nunca chegar a ser real.
o homem vazio do nosso tempo
robô de plástico, cadáver vivo
inventará um milhar de modos
de ser autodestrutivo.
Sem um centro, nos perdemos
vacilamos sem firmeza.
Sim: sem a graça do equilíbrio
sim: tremedeira e rigidez
e chavões e decepções
caracterizam o homem moderno
em mil novecentos e sessenta.
Ele não tem centro, tem a morte
um catatônico estupor.
precisa de excitamentos
artefatos de todos os tipos
classe alta ou classe baixa
não importa em que camada
vive gastando a existência.
O banqueiro precisa de álcool
o hippie precisa da maconha
para ficarem ligados e esquecerem
que com um centro sadio
o excitamento é bastante forte
para estar vivo
(para estar vivo)
 E criativo
E real
(E real)
E ligado 
E ligado 
Estar fortemente ai
E totalmente autoconsciente."


 Friederich Perls

sexta-feira, 11 de junho de 2010

JUNG X STEINER










JUNG X STEINER
Rudolf Steiner nasceu na Áustria em 1861, 14 anos antes de Jung. Pertenceu à sociedade Teosófica, tendo porém se desligado, criando a Antroposofia, também chamada de Ciência Espiritual, base para o  desenvolvimento de  aplicações práticas  na medicina, farmacologia, pedagogia, pedagogia curativa, pedagogia social, agricultura(biodinâmica), arquitetura, criando ainda a massagem ritmica, a terapia artística, a quirofonética e a euritmia. Com formação em Ciências Exatas (hoje área da engenharia), a partir de 1883 dedicou-se à publicação das Obras Científicas de Goethe, escrevendo sobre ele e sua filosofia. Também para Jung, Goethe exerceu grande influência, tendo mesmo chegado a afirmar “meu padrinho e mentor era o grande Goethe”.
Embora sem base num estudo profundo, fazendo uma análise superficial, podemos estabelecer alguns paralelos entre a Psicologia Analítica de Jung e a Antroposofia de Steiner.
Ambos referem ser a consciência não apenas um processo de racionalização – Penso, logo existo – mas focalizam a necessidade de um trabalho permanente para o aumentoda consciência de si, para encontrar o seu significado e a realização de seus valores mais altos. Também em relação ao inconsciente e ao inconsciente coletivo, encontramos abordagens semelhantes. Para os dois o desenvolvimento da criança e sua educação sofrem influência da postura interna dos pais, do seu inconsciente, mais até que de suas atitudes externas. Jung refere casos em que os filhos sonhavam os problemas de seus pais; Steiner chega mais além, indo até a interferências no processo de formação da própria corporalidade da criança.
Para Steiner e diversas correntes espiritualistas, o akasha contém toda a história não só da humanidade, seu pasado, presente e futuro, como da própria origem da terra, definindo-se tal qual o inconsciente coletivo do Dr. Jung, presente em sonhos, produções artísticas, mitos e lendas. Dado ao destaque colocado ao inconsciente coletivo por um, e ao akasha para o outro, ambos ressaltam a importância do sonho no caminho do auto-conhecimento. Para Steiner há realmente uma vida vivida ao dormir, quando nos encontraríamos nos mundos espirituais e teríamos um acesso dirreto ao akasha, razão porque considera, assim como Jung, muito importante o registro dos sonhos. Através dos sonhos encontraremos a possibilidade de identificação de conteúdos universais. O sonho “é o que é” e o seu significado simbólico para a Antroposofia, é o resultado do predomínio de imagens astrais, obedecendo à sua lógica. Devido à separação dos corpos no dormir e estando o etérico “frouxo”, há dificuldade de uma lembrança total, visto o mesmo ser o portador da memória.
Se o objetivo de Jung com a Psicologia Analítica era a busca de individuação, par Steiner era a iniciação. Ambos seguem os mesmos passos em seu processo. Para Steiner o caminho da iniciação é um defrontar-se consigo próprio rumo ao “homem superior”. Nesse caminho encontra-se o guardião do limiar, bastante semelhante ao encontro da sombra no processo de individuação.
Podemos perceber muitos outros pontos em comum entre os dois: a noção de polaridade, a nima e o animus, a importância atribuída aos contos de fadas, lendas, mitologias; o interesse e o estudo da alquimia, astronomia e astrologia, bem como o refazimento da história das civilizações no processo de desenvolvimento do homem.

Eleonora Fonseca Vieira, 1997

quarta-feira, 9 de junho de 2010

SOMOS LIVRES?



Uma sociedade perfeita!
Nada de crimes, de violência.
Nada de miséria.
Sem fome, sem insegurança, sem desabrigo.
Não será este o sonho de todos nós?
A possibilidade de ser recompensado pelo trabalho, pelo esforço pessoal. De dispor de tempo suficiente para dedicar-se ao lazer e à cultura. De não precisar ser escravo do tempo ou do trânsito. De poder compartilhar da relação com outros, de não ser explordor ou explorado. Uma sociedade igualitária, oportunizando a todos os mesmos direitos e deveres, viabilizando ao homem a conquista de si mesmo. Será possível sonharmos com um mundo onde não existam pessoas dedicando-se a acumular riquezas, a dominar os outros, a destruir matas, rios, vidas?
Skinner nos trás no seu romance Walden Two, perfeitamente fundamentada pela ciência do Comportamento e pela Teoria do Reforço, esta possibilidade.
Tomando como ponto de partida para nossa reflexão esta sociedade utópica idealizada por Skinner e das críticas por ele recebidas, vemos nossa sociedade “democrática e livre”, no entanto, utilizar-se dos pressupostos behavioristas para manipular e controlar os indivíduos. Este controle é exercido, muitas vezes de forma sutil, pela política, pela economia, pelos meios de comunicação, que permanentemente conduzem as pessoas a um grau cada vez maior de insatisfação, numa busca incessante de querer sempre ter mais e aparentar um “ideal” ilusório.
Onde fica o SER humano?
Ao longo da história da humanidade, todas a sociedades e culturas apresentaram algum tipo de controle no comportamento de seus membros. A manipulação religiosa, financeira, ideológica, de status ou de poder e, principalmente educacional. Sim, a educação sempre esteve a serviço do poder. No Brasil hoje vemos ainda uma grande massa de analfabetos, de jovens alienados de sua própria realidade social, de adultos covardes, com medo de questionarem, de se expressarem, se é que ainda o sabem.
Por que?
No passado muitos tinham acesso às escolas. As instituições públicas de ensino eram de qualidade e disputadas inclusive pelos que podiam arcar com esta despesa. Mas os anos foram passando, o sistema educacional se modificando, deteriorando, excluindo os menos favorecidos de seu processo, limitando e embotando a capacidade intelectiva dos que nela permaneceram por meios de técnicas de condicionamento, porque não interessava aos poderosos um povo com conhecimentos. O saber leva a interrogações, críticas e reivindicações.
Em tempos remotos o valor de um homem era a sua palavra, a sua honestidade, sua dedicação à familia e amigos, seu trabalho. Hoje mede-se o valor de um homem pelo que possa comprar e ostentar.
Acaso somos livres?
Onde está nossa liberdade?
Ao reconhecer que sempre tivemos e continuamos a ter nosso comportamento se não dirigido e controlado, pelo menos induzido por agentes externos, não significa a sua aceitação.
Cremos de fundamental importância a busca de uma sociedade melhor e mais justa, mas o homem vem ao mundo para conviver com diferenças e a partir delas poder crescer. Ele tem que ser senhor de seu destino e do destino da própria terra. Por ele mesmo deve ser capaz de aprender a ser homem livre e responsável. Aceitamos a validade do reforçamento positivo, do reconhecimento de sua aplicabilidade em situações específicas a nível educacional, psicológico e social, principalmente quando visa a mudanças de comportamento patológicos indispensáeis à criação de situações favoráveis a um posterior processo de desenvolvimento e crescimento. Não podemos é aceitar a sua utilização com o objetivo de controle e dominação como vem sendo feito ao longo destes anos, reduzindo as capacidades do homem de tornar-se um SER no mundo, do mundo, com o mundo e para o mundo.
Eleonora Fonseca Vieira, 1997

domingo, 6 de junho de 2010

O Ateliê Terapêutico, algumas considerações




Segundo Antônio Luiz de Medina, o pensar metafórico – imagético – precedeu o pensar conceitual lógico linear, nos levando a concluir que o “processo primário de nossa mente é o imagético-metafórico e que, na realidade, criamos conceitos lógicos, o processo secundário, a partir dessas imagens primordiais”. (A Metáfora Terapêutica, in Imagens da Transformação, Nº 4, vol. 4, 1997, pag. 24) Partindo do ponto de vista da existência primeira da imagem para a partir dela o pensamento poder se estruturar e a consciência se desenvolver, reconhecemos a arte como a linguagem mais completa para e expressão e o reconhecimento do mundo interior dos sujeitos, constituindo-se em elo entre o sensorial e o simbólico. O trabalho de realização artística embora represente o tempo cultural de uma civilização, marca o que temos de individualidade e unicidade.
Fazendo uso da arte como veículo terapêutico, vemos que por intermédio da lei da matéria podemos encontrar uma forma de expressão e representação onde a palavra não está presente ou não se mostra possível, em virtude de limitações de ordem física, psíquica ou afetiva.
O estímulo à criatividade artística é ponto presente nos ateliês terapêuticos e/ou pedagógicos e a obra resultante das atividades tem por função tornar-se signo, colocando o sujeito compreensível na ordem de um código. Oferecendo ao sujeito a possibilidade de uma nova significação, estamos possibilitando mudanças e novas maneiras de se fazer amar.
Para que possamos desenvolver uma proposta de uso da arte com fins terapêuticos, alguns pontos devem ser observados:
# ambiente: tratando-se de uma clientela via de regra com baixo poder de concentração, a sala-ateliê deve ser resguardada de estímulos outros que não os propostos pelos técnicos, pois a partir da criação do espaço externo torna-se possível a criação de um espaço interno.
# mobiliário: mesa de fácil limpeza, cadeiras ou bancos com altura compatível à da mesa, cavaletes, armários para guarda do material de consumo, prateleiras para exposição dos trabalhos executados
# material: o material a ser utilizado é de fundamental importância. Deve ser adequado e de boa qualidade para possibilitar a expressão artística, principalmente quando destina-se a sujeitos que já apresentam algum tipo de limitação. Deve facilitar a proposta tanto do ponto e vista físico-motor, quanto ao nível terapêutico.
# pincéis: devem ser chatos, largos pois respondem mais rápido a qualquer idéia ou sentimento que surja, de cerdas macias mas resistentes. Os de cerdas muito moles ou roliços não resistem à grande pressão empregada e os muitos duros arranham a folha, não se prestando para pintura por quem não tem domínio motor consciente para este ato.
# suporte: o suporte para o trabalho a ser executado é muito importante. Como o próprio nome diz suporte é o que possibilita a expressão plástica, do ponto de vista literal, mas não podemos deixar de ter em conta a sua significação metafórica; papéis, tecidos, telas, madeira, objetos, devem ser de qualidade, devem valorizar o que vai ser inscrito em sua superfície.
# tintas: cada tinta destina-se a um determinado suporte, tendo uma qualidade específica que corresponderá a um objetivo a ser alcançado – transparência, densidade, luminosidade, sutileza – independente das cores utilizadas. Com relação às cores, gosto de apresentar unicamente as cores primárias, mais branco e preto, se necessário e de acordo com a faixa etária. As demais cores vão sendo descobertas e criadas por cada um. Creio que ao se oferecer logo as cores secundárias tira-se esta possibilidade de criação, principalmente para aqueles que não dominam a expressão da forma ou sua colocação no espaço. Apenas pela criação e utilização das cores o sujeito tem oportunidade de se expressar e o terapeuta de poder observar seu mundo interior, seu estado de ânimo naquele momento, seus conflitos.
# planejamento: cada expressão artística atende a objetivos específicos visto a arte no ateliê terapêutico não se prestar apenas a ocupar, mas visar reabilitar, ser instrumento de apoio terapêutico tanto psicológico como motor, pedagógico e de aprendizagem formal para a vida prática.
                Diversos tipos de expressão artística devem ser oferecidos e sua utilização observada. A partir daí pode-se escolher para cada cliente uma atividade que seja a sua melhor forma de realizar-se e propor, além dos trabalhos em grupo, atividades individuais específicas, visando tornar-se o veículo próprio de expressão do sujeito e sua possibilidade de ser ponte para uma integração à vida cotidiana.
                É de fundamental importância um fazer com sentido, um fazer de algo que fique, que sirva para alguma coisa. Um ateliê de artes plásticas reabilitador deve envolver atividades de desenho, pintura, modelagem, construção espacial, costura, que tenha por objetivo, além do fazer terapêutico e de ajuda para a vida prática, viabilizar uma possível profissionalização.
Todos são capazes de criar algo de expressar o belo – o seu próprio belo – mas é importante que acreditemos nesta verdade. Não há material “proibido”. A rejeição a determinadas atividades é natural, cabe a nós reconhecê-la e criarmos situações que permitam a sua superação. Esta rejeição é o “pote de ouro” de nosso trabalho e atenção, por que desperdiçá-lo?

Eleonora Fonseca Vieira, 2000

sábado, 5 de junho de 2010

ESCUTE, ZÉ NINGUEM!



O livro é um desabafo, uma resposta e um recado de Reich a todos que não o compreenderam, aos que o atacaram e traíram; ao homem do povo, aos cientistas e aos políticos; a todos nós enquanto profissionais do humano e enquanto seres humanos.
Analisa o “Zé Ninguem” produto de uma sociedade manipulada por uma minoria que detem o poder; o “Zé Ninguem” que se mantem inconsciente destas manipulações; o “Zé Ninuem” que não se percebe, que não mantem contato com seu interior; o “Zé Ninguem" que não sabe amar a si próprio, à vida, ao outro, à natureza. O “Zé Ninguem” que não quer enxergar a verdade, que não quer libertar-se. O “Zé Ninguem” que deposita nas mãos do outro a responsabilidade da própria vida, que não é capaz de reconhecer um grande homem; não é capaz de vê-lo como um ser vivo, uma criatura humana. O “Zé Ninguem” que teme o prazer e o reprime, que teme a entrega ao amor.
Escute, Zé Ninguem! Fala também ao meu Zé Ninguem que procuro esconder com couraças, disfarçando de tantas maneiras. O meu “Zé Ninguem” que se revolta com a injustiça, mas que cala a voz e se acomoda ante à vida. O meu “Zé Ninguem” que contém a emoção, que reprime gestos, que controla ações porque nossa sociedade não compreende a espontaneidade. O meu “Zé Ninguem” rebelde que a maturidade deixou pela estrada. Também falou ao meu “Zé Ninguem” inquieto, que busca a todo instante reconhecer suas limitações, aceitar-se e ser autêntico.
Escute, Zé ninguem! Nos leva a refletir sobre o homem- sujeito de nossa atuação como psicólogos. Esta reflexão não se limita ao outro, mas a nós próprios, ao nosso trabalho interior permanente que nos ajuda a sermos cada vez mais conscientes de nós mesmos. Nos leva a acreditar nas possibilidades e potencialidades do homem que não teme a liberdade, que não teme ir ao encontro de si próprio rumo à sua grandeza.
“Escuta a voz do teu coração, ainda que tenhas de afastar-te do caminho trilhado pelos timoratos. E não consintas que o sofrimento te torne duro e amargo. E assim, na quietude do cair da tarde, quando me sento na relva em frente de minha casa, depois de um dia de trabalho, com a minha mulher e os meus filhos, ouço no pulsar da natureza à minha volta a melodia do futuro.” Reich
Eleonora Fonseca Vieira, 1997

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